terça-feira, 11 de novembro de 2008

Tintas Odlanga!

Espero que todos conheçam aquele velho lema da publicidade; menos é mais. Certo, menos é mais ou vice-versa. Não, esqueça o vice-versa, mesmo que isso faça sentido, ou não faça sentido né, quem sabe?
Sem mais delongas, a equipe do blog SalaQuatro tem o prazer de apresentar-lhes o logotipo da mais nova empresa de tintas do Brasil, Odlanga!
Espero que gostem, ou não gostem, afinal, as opiniões são divergentes quase sempre, ainda bem! Eu quero críticas!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Do físico ao imaterial...

Atualmente uma nova forma de trabalho vem ganhando espaço na sociedade pós-moderna. Se antes o trabalho manual representava lucro, eficiência e até mesmo a sobrevivência de muitos indivíduos, hoje é diferente.

O trabalho imaterial está substituindo cada vez mais o trabalho mecânico. Trabalho imaterial pode ser entendido por ‘trabalho virtual’, ou seja, toda forma, conteúdo e informação que é apresentada/representada por uma tela, por máquinas e pelos meios de comunicação.

É visível a grande dificuldade que alguns indivíduos enfrentam para ascenderem socialmente. Até um tempo atrás, sair das zonas rurais e adentrar às zonas urbanas era sinônimo de ascensão, era uma espécie de evolução. A preocupação atualmente está nas aparências, no marketing e nas instituições religiosas; apesar dessa última ser forte responsável por várias renovações nos âmbitos de trabalho, familiares, sociais etc.

O trabalho mecânico passou a ser visto como inútil, pois a atual sociedade de consumo tornou os produtos descartáveis. Se antes um indivíduo levava seu relógio em algum relojoeiro para consertá-lo, hoje esse indivíduo jogaria o relógio fora e compraria outro novo.

A coletividade deixou de ser sinônimo de mudanças e tornou-se obsoleta dando espaço assim para a individualidade. A identidade individual é a bola da vez, as mudanças e esperanças estão à espera de uma solução individual e não mais de uma solução coletiva.

Enfim, os indivíduos que exercem e/ou sobrevivem do trabalho manual devem procurar uma forma de renovar e fazer com que suas respectivas funções não percam seu valor na era do virtual, ou então irão se tornar perdedores nessa nova sociedade da aparência e do imaterial.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Qual seu preço?

Ficção futurista? Comédia? Talvez. Idiocracy é um filme que extrapola rotulações, afinal, classificar arte em detrimento de vendas é perda de tempo.

O filme tem o objetivo de criticar não só a sociedade em que vivemos, mas também a sociedade de futuras gerações. Como será o mundo daqui a 500 anos? Os indivíduos irão se preocupar com o meio ambiente? Essas são algumas das reflexões que o filme é capaz de despertar no telespectador.

Com bastante humor e sátira, o diretor Mike Judge nos mostra a partir das câmeras um mundo poluído, regido por pessoas idiotas e insensataz. O futuro previsto em Idiocracy pode estar sendo construído, pois vivemos numa sociedade voltada para o consumo, para as aparências e para os estereótipos.

Os idiotas estão aí, e não são poucos, aliás, são maioria. É só imaginar o quanto as pessoas estão ficando escravas das máquinas, da atividade rotineira, da aparência e dos meios de comunicação de massa para constatar a idiotice.

O filme mostra uma suposta sociedade no ano de 2500, onde o mundo estará totalmente poluído e habitado por pessoas idiotas, incapazes de raciocinar e/ou criticar a sociedade em que estarão vivendo. As pessoas são dirigidas pelo comercialismo, pelas aparências e pelo anti-intelectualismo cultural, e por meio desses artifícios são condicionadas a pensar somente em dinheiro e banalidades. Imagine você, leitor, uma pessoa inteligente, vivendo nessa sociedade? É certo que iria sofrer com os idiotas, isso se eles não o exterminasse antes mesmo de suas idéias serem expostas – uma laranja podre apodrece todas as outras.

A partir dessas reflexões pode-se traçar paralelos com a sociedade prevista no filme e com a nossa sociedade atual, que caminha a passos largos para a estupidez mundial.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

O sucesso e o fracasso andam de mãos dadas...

Vivemos em um mundo cada vez mais atrelado ao capitalismo, onde alguns indivíduos se sobressaem e outros ficam à margem da sociedade, fadados ao fracasso.

A realidade é que a maioria dos indivíduos que conseguem a tão desejada ascensão econômica se tornam escravos de seus respectivos trabalhos, ou seja, se um indivíduo deseja conforto e estabilidade econômica, este indivíduo se escravizará ‘com todas as forças’ para realizar seu desejo, porém a sistemática não é tão simples assim. Se por um lado há indivíduos que se escravizam ou doam consideráveis partes de seu tempo para o trabalho, por outro lado há também os indivíduos que além de reservar grande parte do tempo aos seus respectivos trabalhos, estes não conseguem ascenderem economicamente.

Quando afirmam que o trabalho dignifica o homem não há razão para contrariar tal afirmação, pois em muitos casos, realmente, o trabalho é capaz disso. Porém, se o trabalho dignifica o homem, em excesso corrói, não apenas a saúde, mas o seu caráter.

O trabalho moderno busca por indivíduos ‘multifuncionais’, que estão aptos a realizarem várias funções dentro de determinada empresa, fábrica, loja etc. É o fim do longo prazo, onde o trabalhador conseguia construir uma história cumulativa baseada no uso disciplinado do tempo com expectativas a longo prazo.

Se antes a expectativa era fazer carreira em determinada empresa ou área, hoje já não é mais assim que funciona, a mobilidade é o que gerencia os trabalhadores e o trabalho moderno. Hoje, o trabalhador tem que se mostrar mais atualizado, mais interessado e mais eficiente para que possa se manter em seu emprego. Se manter atualizado, esse é o lema,  mesmo que essas ‘atualidades’ não tenham nada a ver com sua função em seu local de trabalho, isso é uma característica do trabalho moderno; fazer com que os indivíduos busquem por conhecimentos ou se diferenciem dos outros trabalhadores por adquirirem tais conhecimentos, mesmo que esses saberes não tenham nenhuma relação com o trabalho desempenhado.

O trabalhador moderno passou a estranhar sua própria família. A família vem se tornando cada vez menos afetiva na vida pessoal do indivíduo, deixando os laços econômicos tomar espaço. Se antes uma família era baseada nos laços afetivos, hoje é baseada nos laços econômicos.

A boa vizinhança já deixou de existir a muito tempo, as comunidades se tornaram virtuais. Onde isso tudo irá desembocar? Fica a reflexão.

Um breve prefácio...

Antes de qualquer 'post' sobre determinado tema, achei necessário dar uma introdução ao blog. Pois bem, o blog SalaQuatro tem como finalidade desenvolver argumentos que permeiam o âmbito sociológico do capitalismo moderno. Aqui você encontrará textos e comentários de alunos do primeiro ano de Publicidade e Propaganda da Universidade de Franca. 
Esperamos que todos os leitores e 'navegantes' que por aqui passarem aprovem a iniciativa, e se possível, deixem comentários!